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Professor de Direito da UCP tem bate-papo com alunos do Ensino Médio do CAUCP sobre bullying
17 de março de 2023
Para marcar a abertura do projeto é Extraordordinário combater o bullying neste semestre, o CAUCP convidou o professor da graduação e do Programa de Pós-graduação em Direito da UCP, Flávio Mirza para um bate-papo com os alunos do Ensino Médio. O encontro aconteceu nesta sexta-feira (17.03), no Salão Nobre, e de maneira descontraída, mas com a seriedade com o assunto exige, o professor explicou aos estudantes os impactos de quem promove o bullying.
“No espaço público somos todos iguais. Temos que respeitar o outro, ainda que eu não goste dele. E vou mais além. Hoje em dia está na moda falar em tolerância. Acho tolerância pouco. É respeito. É empatia. Quem for estudar Direito, Sociologia, tem uma matéria chamada Direitos Humanos. Existem milhões de explicações teórica sensacionais para os Direitos Humanos. Mas, talvez, a mais simples e a melhor seja você reconhecer no outro ser humano alguém como você. E aí você vai passar a respeitar isso”, disse o docente, que falou sobre Justiça e as consequências de brincadeiras de mau gosto que machucam não apenas fisicamente, mas psicologicamente o alvo dessas brincadeiras.
A iniciativa do projeto é conscientizar os alunos dessa prática, que é crime, e busca mostrar aos estudantes que promover o bullying tem consequências muitas vezes irreparáveis em quem é afetado pela ação, mas também consequências para quem pratica o bullying, que pode responder, inclusive, na Justiça.
“Basta você se colocar no alvo que você vai ver que isso não é maneiro. Existem vários tipos de bullying. Tem o cyberbullying, o verbal, moral, psicológico, o material, sexual. Em última análise, se você, e aí que entra o Direito, se você não se convencer por aspectos relacionados aos Direitos Humanos, à moral, à ética, que isso está errado, eu não posso deixar de dizer que algumas condutas são criminosas, é crime. Flávio, posso responder. Pode. O menor responde pelo ECA, o Estatuto da Criança e do Adolescente”, explicou o advogado, que ainda tirou dúvidas dos alunos.
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